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Sou uma condutora que, tenho dias, perco a paciência com manobras estranhas, piscas por dar, velocidades a mais em estradas <50km/h. Reclamo, sai-me uns grunhidos da boca, mas sigo a minha vida.
Ontem aconteceu de ir a conduzir - coisa que adoro, diga-se - e a pensar se aquela pessoa que faz/fez aquelas coisas estranhas, está com a vida virada do avesso, ou tem algum problema familiar que lhe está a moer o juízo, ou teve um dia de merda no trabalho e descarrega no acelerador. E não barafusto. E ponho-me no lugar do outro. Sim, porque se há conflitos que se poderiam evitar era colocarmo-nos no lugar do outro.
Se calhar a vida ficaria simplificada.