Hã? Pra onde? É que aqui está um nevoeiro cerrado que nem te conto. 

Não tenho pachorra para ler posts gigantes por esses blogs afora.

O assunto até pode ser interessante, mas quando vejo autênticos testamentos dou meia volta ao cavalo e desligo. Os posts devem ser simples, diretos, sem rodeios. Vir cá mandar a posta de pescada e ir à vidinha real novamente. Digo eu. Que até já me estou a alongar. 

Vou trabalhar. Mais meia hora. Bom. 

Este fim de semana houve sagração do campeão nacional de futebol. Eu, benfiquista, assumo que não liguei nenhum à Liga deste ano. A sério. Já fui muito adepta, já fui assim-assim e agora estou sem paciência para guerras de clubes. Ia lendo os desvaneios do Bruno de Carvalho, os casos das Toupeiras vermelhas, por aí. Dentro de campo, ia sabendo que o benfica ia ganhando, outras perdendo pontos, mas nada que me tirasse o sono. Tinha (tenho) tanto em que pensar, principalmente na minha saúde que levou um abanão valente, que a última coisa que quis saber foi se o Jonas estava apto para jogar ou se o Luisão já tinha tido alguma maleita da idade. 
Ora isto para dizer que, após o empate em alvalade, e contas feitas o FCP já é campeão, até nem me importei muito. E sabem porquê? Por causa do Sérgio Conceição. A sério. Se há treinador que tem garra de Dragão é ele. Antigo jogador do clube, aquela garra só comparada com um Fernando Couto ou o Vitor Baía de outros tempos. Simpatizo com o homem, e nem a eterna batalha entre tripeiros e lampiões me faz ter sentimento de "ahhh, put& que os pariu a todos!" . Nã. Não vale a pena pessoas. O Sérgio mereceu o título. Palavra de benfiquista! 

Afinal não joguei no euromilhões. Continuo pobre. Mas feliz. ♥ ☺

Gosto dos dias quentes, de abrir as janelas de casa e deixar entrar aquele sol matinal revigorante. Até podem vir uns dias de chuva futuramente, mas sabe-se que serão cada vez menos os dias chuvosos e caminhamos para o verão. Ahhhh, há lá sensação mais porreira do que saber que daqui a nada ir à praia será um dos nossos planos ao acordar?! Não. 
Se me saísse o euromilhões (não jogo, logo a probabilidade de ficar milionária é 0) compraria uma casa no litoral e até tenho uma cidade predileta. Logo que tivesse o mar em frente seria perfeito. Enquanto tirei o meu curso vivi numa casa que via/ouvia o mar todas as manhãs. E minha gente, é maravilhoso. Não sou menina de ficar a torrar na areia da praia (além de não poder por causa das minhas doenças dermatológicas que um dia contarei aqui), sou mais menina de passeios matinais à beira mar, de ficar a admirar as litradas de água salgada que esta Terra nos oferece, e a cheirar a maresia. Ahhh, estou a ficar deprimida porque estou enfiada entre 4 paredes a sonhar... 

Vou jogar no euromilhões. Sim, é hoje. Nunca se sabe se o meu 4º (?) post será a partir de uma varanda virada para o mar.

ahahahah, ya, dream girl! 

Hoje o dia está mais calmo. O meu coração também. Parece que a nuvem negra de ontem está a desvanecer e isso agrada-me muito. Bora lá começar o dia com um sorriso. E a vida fica mais fácil. 

Tenho tanto a agradecer. Durante o meu período conturbado de saúde pude contar com o Amor de todos os que me rodeiam. Os meus pilares. Os que me conhecem e me amam. 

♥ Até já. 

Mulher, 38 anos, com muitos objectivos de vida mas que de repente tudo parece que fica adiado por causa de uma ida às urgências de um hospital público. Isto quando se mexe com a máquina humana - coração - tudo fica parado, em stand by, à espera que não passe de uma "travadinha" passageira. Depois de tantos exames, análises, nada se concluiu. Nada. Está clinicamente bem. Não há motivos para lhe fazer mais exames, porque está tudo dentro dos parâmetros normais. Nem que é disto, nem que é daquilo. Eu não sei como lidar com esta incerteza. E isso está a fazer mal, a moer por dentro. Preferia que me dissessem é X, Y ou Z. Mas nada. Está tudo normal cá dentro, então porque m&%da é que senti aquilo? Porque é que aquele valor ficou baixo? Resta esperar que o tempo e o apoio fantástico do meu marido atenue esta vontade gritante de me enfiar novamente no hospital e dizer-lhes "só saio daqui quando me derem uma resposta concreta". Sim, era isso que faria agora, se pudesse. 

Olá, vou andar por aqui. Será o meu diário de bordo. ☺