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Adoro desafios ou não fosse eu Carneiro de signo. Tudo o que mais me chateia é o aborrecimento, a rotina, o "não há nada de novo". A minha vida profissional rege-se por desafios todos os dias, mas com o passar dos anos (desde 2005 que estou na casa), por muita novidade que haja, instala-se sempre as mesmas caras, os mesmos problemas, as mesmas respostas, por aí.
Mas a vida trouxe-me um rebuçado.
Com o despedimento de um colega, propuseram-me abraçar um projeto que ele começou, que precisa ainda de muito trabalho e dedicação. Após a minha visita ao departamento dele na semana passada, para ele me pôr ao corrente da situação, fui para casa com o bichinho de que conseguia ir em frente com aquilo. Que sou capaz de pôr tudo a mexer, que era menina de agitar as águas e levar a bom porto os objetivos a que nos propomos. Mas apenas conversei com o meu Amor sobre isto.
Ontem recebi um telefonema. Era o tal convite, para o desafio do projeto, por parte de quem manda naquilo. E fiquei contente. Muito contente por terem confiado em mim, de acreditarem que sou capaz, de me darem valor e de saberem que consigo mesmo (!) o que querem e que eu também quero.
Porque afinal, uma empresa vencedora só é magnífica quando as equipas se juntam e lutam para o mesmo lado. E estamos todos, finalmente, conscientes disso. E só temos (ainda mais) a ganhar. Terei de começar várias coisas do zero, mas a vida é mesmo assim. Há alturas em que é preciso recuar 3 passos para trás, para avançar 50 para a frente.